segunda-feira, 16 de março de 2009

Novo Paradigma - Organização política central do Estado e o Território

1 - Revisão da Constituição
1.1 - eliminação do teor socialista vigente
1.2 - adopção de princípios que vão ao encontro da tetralogia de valores "Deus, Pátria, Família, Prosperidade"
1.3 - adopção de um regime presidencialista
1.3.1 - duração do mandato do Presidente da República: 10 anos (não renovável ou, eventualmente, passível de uma única renovação)
1.3.2 - modelo de eleição do Presidente da República: sufrágio universal directo (homens e mulheres com idade igual ou superior a 25 anos. Outros critérios a aprofundar, como escolaridade mínima, cadastro criminal, aspectos relacionados com a nacionalidade, etc)
1.3.3 - o Presidente, uma vez eleito, jura a Constituição. De seguida, nomeia um primeiro-ministro e com este forma a restante equipa de governação (ministros), de entre os cidadãos que, pertencendo à sociedade civil, considere mais capazes para a assumpção de tais responsabilidades
1.4 - eliminação dos Partidos Políticos
1.5 - criação de dois únicos movimentos de cidadãos (nome a definir), os quais comporão o hemicíclo do Parlamento, e que terão por função a discussão, defesa e oposição, à governação presidencial
1.5.1 - Os dois movimentos de cidadãos enquadrar-se-ão, e estarão organizados, de acordo com duas linhas gerais, e distintas, de opinião, nomeadamente, "Conservadores" e "Progressistas" (numa dicotomia representativa da expressão social para temáticas de índole fracturante)
1.5.2 - modelo de eleição dos representantes desses movimentos de cidadãos: eleição directa, de âmbito local/regional. Cada região (a definir) do país elege directamente os seus representantes, permitindo uma proximidade real entre eleitores e eleitos.
1.5.3 - O veto às propostas presidenciais obriga a 3/4 dos votos dos representantes parlamentares
1.5.4 - duração do mandato dos representantes parlamentares: 5 anos (renovável uma vez)
1.6 - Assumpção do objectivo de reintegração, no âmbito da nação portuguesa, dos territórios ultramarinos alienados no golpe de estado comunista de 1974
1.6.1 - Prioridade aos territórios da Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor. Numa segunda fase, Cabinda. Numa terceira fase, Angola e Moçambique
1.7 - Revisões da Constituição mediante proposta presidencial, sendo necessário para o efeito o voto favorável de 3/4 dos representantes parlamentares.

4 comentários:

  1. basicamente é: Assassinem a CRP...lol...
    Oh Diogo, tenho 21 anos vou fazer 22 e não me acha capaz de votar?...sinceramente...25 anos, não se justificam, se ainda fosse para 21, agora 25...
    Diogo, está visto que a separação de poderes aqui não impera...grande miscelânia...

    beijinho

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  2. Lady, de facto, da actual Constituição pouco se aproveita. Quanto à idade para votar, ainda que acredite que com os seus 22 tenha perfeita capacidade para o fazer, acredito também que aos 18 de antigamente correspondem hoje 25 (se não mais). A maturidade hoje atinge-se, em regra geral, mais tarde, por uma série de factores que não interessa aqui explicar. E Portugal precisa de maturidade nas decisões importantes. Quanto à questão da separação de poderes, penso que o legislativo e executivo estão identificados. De resto não me propuz a fazer o "desenho" completo no que respeita à organização do Estado, até porque não tenho competência para isso (como é evidente). Propus-me apenas fazer um exercício, melhor, avançar algumas ideias pessoais sobre o tal novo paradigma político que é necessário apresentar em alternativa ao que temos. E que melhor local para pôr essas ideias no "papel" do que o meu próprio blogue?

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  3. E o referendozinho Monarquia versus República no ponto nº1, não?

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  4. Admito essa possibilidade em termos teóricos. Ao invés do tal plebiscito de 10 em 10 anos teriamos um rei com as vantagens ao nível da representação histórico-nacional que tal instituição representa. A minha dúvida, para ser sincero, é que a monarquia, dependendo do monarca, possa cair na tentação do facilitismo esquerdista, ao invés de assumir com o pulso de que necessitamos os destinos do país. É que, por essa europa fora, o que mais há são exemplos (maus) deste tipo de monarquia a que me refiro. E o pretendente ao trono, D. Duarte, embora simpático, não me parece ter o tal pulso de que necessitamos. Mas, após alguma estabilidade, vejo o cenário monárquico como um benefício claro para o país. Assim, se eduque o futuro rei (o primogénito do D. Duarte?) para assumir tais funções.

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