terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

"Menino ou menina?" ou "Tem pipi ou tem pilinho?"

A pergunta que todos (pais, avós, tios, enfim, família em geral, amigos, colegas de trabalho, etc...) fazem quando uma mulher está grávida e faz a primeira ecografia, poderá estar condenada se esta profusão do "ideário" homossexual continuar a proliferar como o tem feito nos últimos tempos. Afinal, qual é a diferença entre ser homem ou mulher? Pelos vistos, segundo alguns, nenhuma. Ser menino ou menina, não fará qualquer diferença. É a perda da identidade humana naquilo que de mais rico tem e que passa pela complementariedade do homem e da mulher. Podíamos pegar de estaca ou ser hermafroditas. Mas não, a espécie humana, tal como Deus a criou (ou a Natureza, para os mais desconfiados relativamente ao conceito de Deus), procria por via da existência de um macho e de uma fêmea. De um homem e de uma mulher. Daí decorre toda uma riqueza que faz do homem e da mulher, nesse papel da procriação (entenda-se também a posterior educação do filho), insubstituíveis. Insubstituíveis, não no que respeita à sua presença física (pois a mesma nem sempre é possível pelos misteriosos desígnios que a vida contempla), mas insubstituíveis enquanto conceito basilar de fonte de vida. A "normalidade" que se pretende dar aos casamentos entre pessoas do mesmo sexo leva inexoravelmente a que a maravilhosa diferença que existe entre homens e mulheres deixe de fazer sentido. Assim, mais do que perguntar é "menino ou menina?", passará a fazer sentido, apenas, perguntar... "tem pipi ou tem pilinho?". E mesmo esta pergunta poderá a prazo deixar de fazer sentido para passar a ser o médico a perguntar à mãe... "vai querer com pipi ou vai querer com pilinho?".

4 comentários:

  1. O Diogo importa-se de me explicar porque é que "a maravilhosa diferença que existe entre homens e mulheres deixa de fazer sentido" se aos homossexuais for reconhecido o direito de se casarem civilmente ? Devo dizer-lhe que, por mim, os homossexuais têm todo o direito de se casarem. Não é por isso que deixo de usufruir da tal "maravilhosa diferença"...

    PS - Já agora, nunca pegámos de estaca, a procriação sempre exigiu seres de sexo distinto mas a homossexualidade sempre existiu. E o que é que isso tem a ver com o direito que as pessoas têm de ver as suas uniões reconhecidas pelo Estado, com todas as consequências legais associadas ?

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  2. A mim não me chateia nada o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

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  3. A mim também não chateia Daniel. A questão passa mais pelo modelo de sociedade que entendemos preferir e o valor que damos às instituições que temos, neste caso o casamento. Quando digo valor, digo também como as interpretamos. Eu interpreto o casamento como algo que resulta em família, que por sua vez resulta (se possível) em ter filhos. Dir-me-ão: mas os homossexuais tb querem constituir família e também querem ter filhos.
    1.º admito que possam querer ter família no sentido de poderem querer formar um casal (só o conseguirão casando? Acho que não)
    2.º questiono - quererão mesmo ter filhos, sobretudo sabendo que, aos adoptados muito pequenos, não terão nunca a possibilidade de lhes fazer sentir qualquer coisa semelhante ao afecto maternal (ou paternal tratando-se de lésbicas)?
    Se me responderem que sim, então tenho forçosamente que dizer que se trata de como interpretamos a Sociedade em que queremos viver. Uma sociedade de "dar", ou uma sociedade de "receber" apenas. Lá está, direitos e deveres.

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