quarta-feira, 24 de junho de 2009

Diz o Corcunda...

...no post que publicou, sob o título Mais vale só, a propósito dos recentes resultados nas eleições europeias, que "O PNR demonstrou mais uma vez ser um partido (e um partido é a sua gente) em que os portugueses não se revêem, tendo ficado, apesar da linguagem moderada e da serenidade de HNO, atrás da seita “pós-hippie” do Luís Filipe Guerra, o que dificilmente abrirá perspectivas para o tal deputado da próxima legislatura (há quatro anos não se falava de outra coisa na blogosfera...)".

Perdoe-me caro Corcunda mas não posso concordar com a afirmação de que os portugueses não se revêem no PNR. E não concordo, porque para que não se revissem seria preciso que o conhecessem. Ao Partido, às suas ideias, às suas propostas. E, como o Corcunda sabe perfeitamente, esse conhecimento, do Partido e da sua mensagem, não é permitido pelo "Sistema". A brutal e escandalosa desigualdade, face à exposição na media (des)informativa, e face ao orçamento que os Partidos do "Sistema" detêm, por comparação, para as campanhas eleitorais, não permite, neste momento, dar a conhecer o PNR aos portugueses. Quantos cartazes 8x3 (meio mais eficaz neste tipo de campanhas), do PNR, foram utilizados na campanha eleitoral? Eu, não vi nenhum. Houvesse orçamento, houvesse capacidade política para delinear uma estratégia de campanha, com os motes certos, ao encontro daquilo que são as verdadeiras aspirações dos portugueses, e talvez, qual talvez, de certeza, que se provaria que o PNR vai ao encontro daquilo por que os portugueses mais anseiam. Quem os defenda, enquanto portugueses, face às mais diversas ameaças com que hoje se confrontam. Seja ao nível da insegurança física, da insegurança no que respeita à sua capacidade de alimentar as famílias que deles dependem, a bandalheira em que vivemos, a injustiça de meia dúzia tudo terem e dos restantes andarem à míngua, dos ataques e desprezo com que vêem a sua fé deparar-se todos os dias, o analfabetismo em que continuam, apesar de todas as (falsas) promessas de desenvolvimento que lhes fizeram, o sentirem-se excluídos de todas e quaisquer decisões que tenham realmente relevância, etc, etc... E a isso tudo, caro Corcunda, no actual cenário político, não vejo que outro Partido, que não o PNR, possa dar resposta condigna. Agora, para isso, chega de nos virarmos para dentro ou para o espelho, orgulhosos de nós próprios, esquecendo o que verdadeiramente interessa, a Pátria Portuguesa, O Povo Português, com a Graça de Deus. Unamo-nos pois! Viva Portugal.

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